Amarração amorosa – adoçamento ou pacto URGENTE

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Entidades populares da Umbanda

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Pombagira, cultuada nos candomblés e umbandas, é um desses personagens muito populares no Brasil. Sua origem está nos candomblés, em que seu culto se constituiu a partir de entrecruzamentos de tradições africanas e européias. Pombagira é considerada um Exu feminino. Exu, na tradição dos candomblés de origem predominantemente iorubá (ritos Ketu, Efan, Nagô pernambucano) é o orixá mensageiro entre os homens e o mundo de todos os orixás.

Os orixás são divindades identificadas com elementos da natureza (o mar, a água dos rios, o trovão, o arco-íris, o fogo, as tempestades, as folhas etc.) e sincretizados com santos católicos, Nossa Senhora e o próprio Jesus Cristo. Assim, Oxalá, o maior dos orixás, divindade da criação, é sincretizado com Jesus, Iemanjá, a Grande Mãe dos orixás e dos brasileiros, com Nossa Senhora da Conceição. Exu, o orixá trickster, o que deve ser sempre homenageado em primeiro lugar, o orixá fálico, que gosta de confundir os homens, que só trabalha por dinheiro, é aquele sincretizado erroneamente com o Diabo.

Na língua ritual dos candomblés angola (de tradição banto), o nome de Exu é Bongbogirá. Certamente Pombagira (Pomba Gira) é uma corruptela de Bongbogirá, e esse nome acabou por se restringir à qualidade feminina de Exu (Augras, 1989). Pelo menos nos cultos populares até muito banalizados, Dona Pombagira, que tem um lugar muito especial nas religiões afro-brasileiras, pode também ser encontrada nos espaços não religiosos da cultura brasileira: nas novelas de televisão, no cinema, na música popular, nas conversas do dia-a-dia. Por influência kardecista na umbanda, Pombagira é o espírito de uma mulher (e não o orixá) que em vida teria sido uma prostituta ou cortesã, mulher de baixos princípios morais, capaz de dominar os homens por suas proezas sexuais, amante do luxo, do dinheiro, e de toda sorte de prazeres.

No Brasil, sobretudo entre as populações pobres urbanas, é comum apelar a Pombagira para a solução de problemas relacionados a fracassos e desejos da vida amorosa e da sexualidade, além de inúmeros outros que envolvem situações de aflição. Estudar os cultos da Pombagira permite-nos entender algo das aspirações e frustrações de largas parcelas da população que estão muito distantes de um código de ética e moralidade embasado em valores da tradição ocidental cristã. Pois para Dona Pombagira qualquer desejo pode ser atendido: não há limites para a fantasia humana.

Embora conserve do candomblé a veneração dos orixás, a umbanda, religião que desenvolveu e sistematizou o culto a Pombagira como entidade dotada de identidade própria, é uma religião centrada no culto dos caboclos e pretos-velhos, além de outras entidades. Embora o candomblé não faça distinção entre o bem e o mal, no sentido judaico-cristão, uma vez que o seu sistema de moralidade baseia-se na relação estrita entre homem e orixá, relação esta de caráter propiciatório e sacrificial, e não entre os homens como uma comunidade em que o bem do indivíduo está inscrito no bem coletivo (Prandi, 1991a), a umbanda, por sua herança kardecista, preservou o bem e o mal como dois campos legítimos de atuação, mas tratou logo de os separar em departamentos estanques. A umbanda se divide numa linha da direita, voltada para a prática do bem e que trata com entidades “desenvolvidas”, e numa linha da “esquerda”, a parte que pode trabalhar para o “mal”, também chamada quimbanda, e cujas divindades, “atrasadas” ou demoníacas, sincretizam-se com aquelas do inferno católico ou delas são tributárias. Esta divisão, contudo, pode ser meramente formal, como uma orientação classificatória estritamente ritual e com frouxa importância ética. Na prática, não há quimbanda sem umbanda nem quimbandeiro sem umbandista, pois são duas faces de uma mesma concepção religiosa.

Assim, estão do lado “direito” os orixás, sincretizados com os santos católicos, e que ocupam no panteão o posto de chefes de linhas e de falanges, que são reverenciados, mas que pouco ou nada participam do “trabalho” da umbanda, isto é, da intervenção mágica no mundo dos homens para a solução de todos os seus problemas, que é o objetivo primeiro da umbanda enquanto religião ritual. Ainda do lado do “bem” estão o caboclo (que representa a origem brasileira autêntica, o antepassado indígena) e o preto-velho (símbolo da raiz africana e marca do passado escravista e de uma vida de sofrimentos e purgação de pecados).

De todas as classes de entidades da umbanda, que são muitas, certamente o preto-velho é o de maior reconhecimento público: impossível não gostar de um preto-velho, mesmo quando se trata de um não-umbandista. Ele é sábio, paciente, tolerante, carinhoso. Já o caboclo é o valente, o selvagem (o índio) antes de tudo, destemido, intrépido, ameaçador, sério, e muito competente nas artes das curas. O preto velho consola e sugere, o caboclo ordena e determina.

O preto-velho acalma, o caboclo arrebata. O preto-velho contempla, reflete, assente, recolhe-se na imobilidade de sua velhice e de seu passado de trabalho escravo; o caboclo mexe-se, intriga, canta e dança, e dança e dança como o guerreiro livre que um dia foi. Os caboclos fumam charuto e os preto-velhos, cachimbo; todas as entidades da umbanda fumam — a fumaça e seu uso ritual marcando a herança indígena da umbanda, aliança constitutiva com o passado do solo brasileiro.

Do panteão da direita também fazem parte os boiadeiros, os ciganos, as princesas. O boiadeiro é um caboclo que em vida foi um valente do Sertão. Veste-se como o sertanejo, com roupas e chapéu de couro, e cumpre um papel ritual muito semelhante aos caboclos índios, que se cobrem de vistosos cocares. Igualmente são bons curadores. Ciganos dizem o futuro mas não sabem curar; como os príncipes, estão acima das misérias terrenas. Marinheiros sabem ler e contar, e conhecem dinheiro, o que não acontece com nenhuma outra entidade, mas carregam muito dos vícios do homem do mar: gostam muito de mulher da vida, bebem em demasia, são sempre infiéis no amor, e caminham sempre com pouco equilíbrio.

Cristais poderosos

Eles equilibram corpo e mente

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As pedras têm energias especiais que conseguem transformar nossas emoções e, até mesmo, mudar nosso dia a dia. As pedras contêm energias que podem influenciar diretamente em situações físicas e psicológicas de uma pessoa. Além do tipo de cristal, as cores também têm função diferenciada na ação.

Como tratar os cristais

Por absorverem energias negativas à sua volta, os cristais necessitam de limpeza e energização constantes. Para limpá-los das impurezas absorvidas, deixe-os por uma hora imersos em um copo com água e sal. O sal é o mais forte agente purificador de energias. Além disso, a exposição ao Sol ou à Lua é fundamental para devolver a energia de um cristal.


Como utilizar

Além de ter um cristal em um anel, colar ou pingente, você pode aplicá-lo em um enfeite de mesa ou carregá-lo como um patuá.

Ametista: essa é a pedra ideal para quem está só, deseja viver um grande amor, mas, por medo de sofrer, não tem coragem de abrir o coração para esse sentimento. Carregue-a como um amuleto, pois é ideal estar com ela sempre que estiver na presença das pessoas. Os benefícios dessa pedra são o combate ao estresse, ao cansaço mental e ao mau-olhado. Ela, na sua cor violeta, favorece a meditação e a tomada de decisões difíceis no amor.

Safira: Traz serenidade, por isso é muito boa para quem tem confusão mental, falta de concentração, depressão e fica constantemente tenso(a).

Topázio: muita gente acaba ficando na paquera com a pessoa amada e não consegue se aproximar e tomar a iniciativa na conquista. Para quem vive essa situação, a pedra Topázio é o amuleto ideal, pois, além de trazer a coragem para se iniciar o romance, ela ajuda a fortalecer o envolvimento.

Quartzo branco: Ela favorece a capacidade de expressão, por isso, ajuda a pessoa a dialogar mais no dia a dia. Além disso, espanta os pensamentos negativos. Esse cristal é muito indicado para quem já está numa relação, ou seja, quem já encontrou sua alma gêmea e busca proteger a união de pessoas invejosas e que desejam o mal do casal. Nos momentos tensos do seu relacionamento, pressione esse cristal no centro do seu peito e mentalize que as boas energias vão fortalecer a relação.

Ônix: Considerada uma pedra que traz sorte, ela, no tom escuro, melhora a audição e a circulação sanguínea.

Pirita: Ótima pedra para se ter em casa, pois atrai fartura e proteção.

Esmeralda: a convivência amorosa é marcada por altos e baixos, quem já convive com alguém há um tempo sabe bem disso. Por isso, é essencial que o casal busque o equilíbrio de todas as suas emoções para evitar que elas influenciem de maneira negativa na relação. Nessa tarefa, a pedra Esmeralda cumpre um papel fundamental. Carregue-a sempre com você, na bolsa ou na carteira. Se puder dar uma de presente para seu par, para que ele também carregue esse amuleto, será muito melhor.

Quartzo rosa: Proporciona autoconfiança e mais dinamismo. É indicada também para quem sofre com desilusões amorosas. Esse cristal é considerado o mais poderoso para o setor do amor. Ele pode auxiliar tanto no momento da conquista, quanto no dia a dia de um casal que já se relaciona a mais tempo. Entre suas propriedades está a capacidade de descarregar da pessoa que o usa todas as energias negativas. Com isso, ela ganha mais autoconfiança para investir numa paquera ou tomar uma decisão amorosa. Essa pedra também é muito boa para aumentar a sexualidade e, até mesmo, a fertilidade da pessoa.A cor desse cristal consegue amenizar as mágoas do coração. Dentre as maneiras mais comuns de se usar essa pedra estão: compondo peças de bijuterias, compondo objetos de decoração do quarto do casal, como patuás e como enfeites de mesa.

Hematita: Nos tons mais escuros essa pedra é ideal para fortalecer órgãos vitais, como o coração.

Água-marinha: Romance, sensualidade e jeito dócil são características reforçadas por ela. Nas cores verde e azul, proporciona tranquilidade.