Orixá Xangô!
30 de abril de 2018 09:44 / Deixe um comentário
Xangô é o Orixá da justiça e do conhecimento; equilíbrio das forças ligadas à Justiça.
O sincretismo entre Xangô e São Jerônimo está no temperamento forte, crítico na medida que ambos são conhecedores de leis e mandamentos. Orixá do trovão e da justiça, protetor dos juízes, advogados, burocratas. É representado, por um velho sentado em uma pedra segurando a tabua dos 10 mandamentos e com um leão ao lado. Características dos seus filhos: Rigidez de pensamento tem grande senso de justiça, são pessoas metódicas, equilibradas e tem facilidade no estudo. É incapaz de dar um passo maior que a perna e todas as suas atitudes e resoluções baseiam-se na segurança e chão firme que gosta de pisar. É tímido no contato mas assume facilmente o poder do mando. É eterno conselheiro, e não gosta de ser contrariado, podendo facilmente sair da serenidade para a violência, mas tudo medido, calculado e esquematizado. Acalma-se com a mesma facilidade quando sua opinião é aceita. Não guarda rancor. Se aprender a dominar esta característica, torna-se um legítimo representante do Homem Velho, Senhor da Justiça, Rei da Pedreira. Sincretizado no Rio de Janeiro com São Jerônimo, tem o seu dia comemorado em 30 de setembro. Encontramos também outras datas de comemoração porque este orixá foi sincretizado com outros Santos Católicos, em função de seus desdobramentos, a saber: Xangô Kaô, Xangô Alafim, Xangô Abomi, Xangô Alufam, Xangô Agodô, Xangô Aganju, Xangô D’Jacutá.
Símbolo: Machada
Cor: Marrom
Saudação: KaôKabecile
Dia: Quarta-feira
Numero: 6
Local: Pedreira.
Guia: Conta de cristal marrom escuro.
Vestes: De cor branca e marrom.
Erva: Alevante, abre caminho, manjerição, alfavaca, bananeira, erva de S. João
Planta: inhame,quiabo.
Bebida: Vinho tinto.
Oxossi!
23 de abril de 2018 10:19 / Deixe um comentário
Oxossi, orixá das matas e da caça, conhecido também por suas vitórias contra a demanda. Oxossi é o orixá do trabalho (empregos) e da linha da cura. Muitos caboclos trabalham nessa linha, pelos seus conhecimentos contra as doenças terrenas. Por ser caçador, também é conhecido por suas vitórias contra as demandas. Oxossi é representado nos terreiros pelos nossos queridos caboclos. Características de seus filhos: meio fechados, gostam de viver no seu próprio meio, contemplam a natureza, são pessoas desconfiadas, mas quando confiam são amigos fiéis. Quando atacado custa revidar. Quando o faz se torna perigoso. O filho de Oxóssi é talvez o mais equilibrado. Para que sua vida melhore, deve despertar aquele gigante que habita sua essência, o que o tornaria mais disposto a encarar as suas próprias dificuldades.
Cor: Verde claro, Verde flor ou Verde-bandeira.
Guia: Contas de cristais verde ou verde e branca.
Vestes: Roupas verdes e branca ou totalmente verdes.
Flores: Samambaia, folhagens e flores em geral.
Plantas: alecrim, alfazema, arruda, guaco, guiné, incenso, pitanga, flamboiant.
Local:Matas e floresta
Saudação: é oke arô, okê caboclo
Dia:quinta-feira
Chacra atuante: esplênico
Número: 5
Símbolo: é o arco e a flecha
Bebida: Cerveja preta, vinho
Depoimentos de amarração que deram certo – Abril 2018!
22 de abril de 2018 14:37 / Deixe um comentário
Trabalhos de amarração que deram certo!
Depoimentos 2018!
Fiz amarração amorosa e funcionou!
Ogum – a Lei!
16 de abril de 2018 07:08 / Deixe um comentário
Vamos começar dizendo que Ogum é o guardião do ponto de força que mantém o equilíbrio entre o que está no alto e o que está embaixo, o positivo e o negativo, a Luz e as Trevas, a paz e as discórdias. Por isso ele é chamado de “Senhor das Demandas”.
Seria necessário um livro com muitas páginas para contarmos o que é Ogum. Como não é possível, vamos falar algo sobre seu ponto de força, e como age.
Tudo no mundo gira em torno do equilíbrio entre Luz e Trevas, Bem e Mal, positivas e negativas, altas e baixas, direitas e esquerdas, etc.
Se uma pessoa assume uma forma contemplativa de vida, está se colocando como mero observador do desenrolar do dia-a-dia da humanidade. Como não é possível nem aconselhável assumir tal postura, o melhor a fazer é procurar Ogum como nosso guia de viagem na senda da Luz. Ele sempre nos avisará quando sairmos da linha de equilíbrio que divide Luz e Trevas.
Tudo é regido por uma lei imutável, a Lei do Criador. Essa Lei é um meio para que nos mantenhamos na linha do equilíbrio, para que possamos evoluir.
Quando ultrapassamos seus limites, encontramos Ogum pela frente. Sendo o orixá que vigia a execução dos carmas, tem sob suas ordens tanto a Luz como as Trevas. É o senhor que vigia os caminhos, tanto para cima como para baixo. Sem Ogum, a Justiça de Xangô não seria executada, e o equilíbrio não seria restabelecido.
Assim, Ogum também é um executor do carma.
Seu campo de ação se estende pelos sete círculos, tanto os ascendentes quanto os descendentes. A partir desses dois limites, impera a Lei do Criador. Se para baixo, cai nos domínios sem retorno ao nosso plano. Sua alma retorna a um campo de atuação que não nos é revelado.
Sobre esses campos, tanto na Luz como nas Trevas, nada é permitido saber, e nada é revelado.
Quanto ao campo de ação de Ogum, veremos qual é, e como atua.
O campo de Ogum é composto do impulso que nos move para alguma direção. O impulso que nos faz lutar por alguém ou alguma coisa, não importa o que seja, pertence ao campo de Ogum. Quando auxiliamos, temos Ogum atrás de nós para nos guardar. Porém quando odiamos, temos Ogum à nossa frente para nos bloquear.
Nesse ponto é que se mostra a força de Ogum.
Como Guardião do Ponto de Força da Lei, abrange a todos, e tudo que alguém fizer envolvendo magia ou ocultismo será anotado por ele, para posterior julgamento junto ao Senhor da Lei, que é Deus.
Quando a Lei quer recompensar, é Ogum quem dá. Mas quando quer cobrar, é seu lado negativo quem executa.
Quando caminhamos rumo à Luz, Ogum está à nossa direita; quando rumamos para as Trevas, ele apenas inverte sua posição, mas não o lado. Portanto, ele estará à nossa esquerda.
Quem tem Ogum à sua direita, está à direita do Criador; quem tem Ogum à sua esquerda, logo sofrerá o choque de força da Lei, pois, como seu executor, Ogum aguarda apenas o momento certo para executá-La. Muitos se enganam ao não vigiar suas próprias ações.
Ogum é mais! Como ordenador divino, independente de qualquer ritual, ele age sem uma forma plasmada, apenas como energia.
Eis um dos seus mistérios. Ogum não age sob uma forma definida, mas como energia. Tanto atrativa quanto repulsiva. Quando atrativa, o executado tem um longo período de provação e sofre os choques oriundos das Trevas em toda sua força deresgate de dívidas passadas.
Quando repulsiva, ou repelente, a pessoa é amparada pela Lei, e tem Ogum como protetor, aparando os choques das Trevas. É como um escudo protetor: Ogum “luta” para não deixar cair quem ele está protegendo.
Os casos em que médiuns, após sofrerem um choque de magia negra, têm suas forças espirituais abaladas, significa que sua linha de força, o seu Ogum “pessoal” está em luta contra as forças negativas envolventes que têm por fim destruí-lo.
Ogum também é isso: defesa contra as forças destrutivas oriundas das Trevas. Enquanto o Orixá Ogum pessoal estiver em luta, o médium estará em segurança. Se ele se afastar, o médium cai.
Este é o momento da autocrítica, momento de prestar atenção ao que está ocorrendo ao seu redor e descobrir se é somente um choque ou se é uma cobrança de dívidas passadas.
Se for apenas um choque, ele será dominado facilmente. Mas, se for uma cobrança do passado, somente com muita paciência será superado o período de provação. Quando o médium não atenta para isso, fica desequilibrado e se afasta da senda da Luz.
Ogum também é o vigilante do caminho daqueles que empreenderam sua caminhada pela senda da Luz. E é mais ainda. Ele é atuante nos reinos elementares, não mais como entidade atuante, mas como ordenador elementar. Eis mais um de seus campos de ação como guardião do ponto de força entre o positivo e o negativo.
Seus mistérios são muitos e quase todos desconhecidos. Quem conhece a décima parte de seus atributos é um sábio, quem conhece uma fração a mais é um iluminado, e quem conhece um pouco mais, é um ungido.
Ogum, como nós o conhecemos na Umbanda, é apenas a manifestação de um dos seus mistérios. É apenas um dos seus mistérios, que se multiplica por sete, os quais se multiplicam por outros três.
Difícil de entender? Talvez.
Vamos tentar esclarecer: se um médium tem como orixá de frente Yemanjá, terá como linhas atuantes no ponto de força do equilíbrio três Oguns: Beira-mar, Marinho, e Sete Ondas, todos recebendo influência direta de Yemanjá, sem deixarem de ser Oguns. São os entrecruzamentos das linhas de força da Umbanda, todas atuando em harmonia, mas cada uma com seu ponto de força bem definido.
Se buscarmos todas as linhas que Ogum emana para os outros orixás, vamos encontrá-las sempre atuando conforme o ancestral místico e os orixás de frente e junto.
Senão vejamos:
Ogum Beira-mar mantém o equilíbrio entre a Água e a Terra;
Ogum Sete Ondas mantém o equilíbrio entre a Água e o Ar;
Ogum Marinho age no elemento Água propriamente dito.
Todos são Oguns, mas cada um tem o seu campo de ação.
Vamos mostrar outro campo de ação de Ogum. Todos os orixástêm os seus opostos negativos, que representam o equilíbrio das duas forças, positiva e negativa, agindo em harmonia quando o médium está equilibrado. O negativo são os Exus de Lei, ou Exus ligados aos orixás.
Quem é o elo de ligação dessa corrente senão Ogum?
Há uma diferença muito grande entre o Exu da Umbanda e o da Religião Africana Original, ainda cultuado em sua antiga forma.
Exu é o elo comunicante entre o Orixá e o médium. Os Exus de Lei da Umbanda são entidades atuantes no nosso plano como agentes carmáticos, sob as ordens de Ogum, o dono ou Guardião do Ponto de Força do Equilíbrio.
Todos os guias ou mentores trazem consigo Exus em evolução, liberados para atuarem junto ao médium nos seus trabalhos. Mas quem anota o que essas forças fazem é Ogum, o Guardião da Lei Maior.
Se um médium sabe quem é o seu orixá pessoal, saberá qual é o Ogum atuante e os auxiliares que se integram no cruzamento de linha de força, e assim saberá quais são os Exus que atuam à sua esquerda.
Se um médium vive sob o domínio das emoções, entidades à sua esquerda, e que atuam neste campo, vão adquirindo cada vez mais força sobre os seus sentidos, escapando ao guardião do equilíbrio, o seu Ogum. Este, por conhecer o médium à sua disposição, deixa que o tempo o corrija ou o anule como mediador entre os dois planos. Se nada fizermos para nos corrigirmos, Ogum também nada poderá fazer. Ele tem influência sobre o Exu pessoal, mas não age sem que o médium assim o queira.
Todos os Orixás têm os seus Exus correspondentes, e os Oguns que atuam para equilibrá-los. Não devemos nos esquecer disso, pois Ogum também é isso.
O campo onde Ogum age como ordenador é o campo da Lei Maior. Se alguém vai a um ponto de forças negativo, encontrará ali Ogum vigiando-o. Toda demanda feita é anotada pelos guardiães dos pontos de força. Quando alguém pensa que não será descoberto por fazer um trabalho às escondidas contra alguém, Ogum já o anotou e sua má ação é inscrita no seu carma para posterior cobrança, promovendo o equilíbrio nas suas ações futuras.
Ogum é O orixá que mantém ligação com todas as linhas de Exus de Lei e seu campo de atuação é imenso. Nenhum orixá tem um campo de ação igual ao outro, pois são linhas de força atuando sobre espíritos, tanto encarnados quanto desencarnados. E o campo de Ogum é este: o campo dos sentidos humanos. Desejo, inveja, ódio, vingança são sentimentos condenáveis que sempre causam ações negativas por parte de quem os alimenta. É nesse ponto que Ogum começa a agir com sua força cármica anotando as ações para posterior cobrança e reequilíbrio.
Que ninguém se esqueça disso quando pensar em fazer o mal ao seu semelhante.
Na umbanda existe quizila?
9 de abril de 2018 07:27 / Deixe um comentário
QUIZILA NA UMBANDA
O que é quizila?
– Quizila é tudo aquilo que o nosso Orixá rejeita, por qualquer motivo peculiar, que por vezes desconhecemos.
– Na Umbanda não tratamos como quizila mais sim o desajuste do médium para o seu compromisso firmado.
Pelo fato de que dentro da Umbanda não se cultua o Orixá da mesma forma que se é cultuado dentro do Candomblé.
Temos os nossos Orixás como Pai/Mãe de cabeça.
Só não cultuamos e nem recebemos os Orixás como e feito dentro do Candomblé.
Aqueles que dentro da Umbanda vem com o nome dos Orixás são falangeiros sobre a regência dos próprios.
A QUIZILA(imperfeição, sentimentos menos elevados) que causam: aversão espontânea, irracional, gratuita por (alguém ou algo); antipatia, inimizade; sensação de impaciência; aborrecimento; conflito de interesses; briga, rixa, pendência.
Essa que é a QUIZILA de um UMBANDISTA assim pode se dizer.
A Umbanda não diz se você é filho de Xangô – não se pode comer quiabo porquê é a comida oferecida a Xangô, se você e filho de Omulu/Obaluayê – não se pode comer pipoca pelo fato de ser a comida dele e vc ser filho do mesmo….e assim por diante.
A Umbanda não é firmada em DOGMAS.
Dogma no campo filosófico, é uma crença/doutrina imposta, que não admite contestação.
E dentro da Umbanda todo filho de fé tem o direito de contestar aquilo que foge do convencional (normal).
Com isso não quer dizer que não exista os conceitos e preceitos a seguir.
Em tudo que vamos fazer se exige disciplina.
A Lei da Umbanda é AMOR, VERDADE, HUMILDADE e CARIDADE.
Nenhuma casa(terreiro) foge a esse fundamento.
Esse fundamento deve estar enraizado e alicerçado na estrutura material de uma casa. Principalmente na simplicidade da casa, no amor dos filhos de fé.
SALVE AS 7 LINHAS DE UMBANDA!!!
SARAVÁ À NOSSA AMADA UMBANDA!!!
(Por Tim Silva)
Religiões afro que se espalharam pelas Américas.
2 de abril de 2018 07:28 / Deixe um comentário
1. Santeria – Cuba
As canções são entoadas em lucumí, uma variação do iorubá falado onde hoje fica a Nigéria. Os rituais são muito parecidos com os do candomblé brasileiro. Acontecem em ilês, ou “casas dos santos”, onde geralmente os sacerdotes vivem. Os orixás também lembram os do candomblé, ainda que alguns, como Ossain (a divindade que vive nas matas e controla as folhas), sejam mais importantes em Cuba do que no Brasil.
2. Palo Monte – Cuba
Os bantus, vindos da região onde fica o Congo, mantinham práticas de culto aos egunguns, nome dado aos espíritos dos ancestrais da comunidade. Esse costume foi preservado entre os cubanos, que organizaram um culto cheio de diferentes métodos de adivinhação – o mais comum usa cascas de coco. O nganga, um caldeirão cheio de galhos de madeira, abriga um egungun específico, com o qual é possível fazer contato.
3. Vodu – Haiti e Nova Orleans (EUA)
Acredita num deus supremo chamado Bondye, nome inspirado na expressão em francês para “bom Deus”. Assim como todas as outras crenças listadas aqui, pratica o sacrifício de animais em situações específicas. Surgido na parte da África onde hoje ficam Gana, Togo e Benin, o vodu é comandado por mulheres, que lideram rituais em que médiuns incorporam as entidades e prestam orientações aos visitantes do templo.
4. Obeah – Trinidad e Tobago
Iniciada na Jamaica e disseminada por todo o Caribe, em especial Trinidad e Tobago, onde ganhou características próprias, como o culto a Moko, um deus surgido no Congo. Todos os anos, os moradores do país usam, no Carnaval, máscaras em sua homenagem. A religião também diz que existem os douen, fantasmas de crianças que morreram sem ser batizadas e que vagam à noite perseguindo quem sai para a rua sozinho.
5. Kumina – Jamaica
Inspirou um estilo de música e de dança muito popular no país, que lota shows e movimenta grandes gravadoras. Os seguidores da kumina, de fato, dançam e cantam muito durante os rituais. Usam roupas e lenços coloridos – a não ser quando um membro da comunidade morre, e então os fiéis dançam vestindo preto e branco. Essa fé se desenvolveu a partir do século 16, inspirada em crenças de escravos vindos de Angola.
6. Winti – Suriname
Os deuses winti se organizam de acordo com seus territórios (terra, ar, água e fogo) e prestam contas a uma divindade suprema, conhecida como Anana Kedyaman Kedyanpon. Além disso, os ancestrais podem entrar em contato com os chefes das famílias. Esse é o conjunto de crença que dá suporte a essa fé, desenvolvida na época em que o país, o menor da América Latina, era controlado pelos holandeses.
7. Quimbois – Martinica
Resultado da adaptação da religião tradicional do Congo, lembra a quimbanda, uma linha da umbanda brasileira. Os praticantes costumam sacrificar animais e colocar as ossadas em encruzilhadas. Durante as festas, os visitantes recebem receitas de banhos de limpeza, de amuletos de proteção e até mesmo de bebidas afrodisíacas. Assim como no vodu, os praticantes fazem bonecos para pregar adereços pedindo emprego, casamento ou saúde.
8. Candomblé – Brasil/Bahia
A religião de origem africana mais popular do Brasil é resultado de uma combinação de influências da Nigéria, de Benin, de Angola e do Congo. Os primeiros terreiros surgiram em Salvador, e adotaram duas dezenas de orixás, a partir das centenas que existem na África. Cada um deles foi relacionado a um santo católico, um costume muito comum em todas as Américas – era uma forma de driblar a perseguição dos senhores de escravos.
9. Xangô / Umbanda – Brasil/Pernambuco
Surgiu a partir de 1875, em Recife, quando a escrava Inês Joaquina da Costa plantou uma gameleira (árvore que representa o orixá Iroko) e fundou o Ilê Obá Ogunté, que depois ficaria conhecido como Sítio de Pai Adão, em referência ao pai de santo que popularizou a casa. O xangô é praticado na faixa que vai do Rio Grande do Norte até Sergipe. Assim como no candomblé, os cânticos são entoados em língua africana.
10. Tambor de mina – Brasil/Maranhão
Maranhão e Piauí, mas também Amazonas e Pará, abrigam grandes terreiros dessa religião, que se destaca pelo uso de túnicas e toalhas coloridas e mais parecidas com as dos cultos afro que se desenvolveram no Caribe. Além de orixás, são louvados os caboclos – sinal da forte influência da religiosidade indígena na região. Em geral, o transe é discreto, e parte dos cultos não é aberta ao público. As maiores lideranças são mulheres.
11. Babaçuê – Brasil/ Amazonas
Também conhecida como Batuque de Santa Bárbara, a religião cultua uma entidade chamada Bárbara Suera – de onde veio o nome Babaçuê. As cerimônias acontecem ao som de atabaques invocando a presença de entidades indígenas. Cultua poucos orixás, em especial Iansã e Xangô (e eles conversam com as pessoas, coisa que não fazem no candomblé). Também cultua os vodus, as entidades espirituais do antigo reino de Daomé, na África.
12. Batuque – Brasil/Rio Grande do Sul
Formada pelos escravos que viviam no sul do País, tem influência da Nigéria e é muito praticada também no Uruguai e na Argentina. Os africanos chamavam sua fé de “pará” – o nome batuque era um apelido pejorativo dado pelos brancos. As comidas servidas aos orixás ganham adaptações: Ogum, por exemplo, é agraciado com churrasco, e Oxum ganha polenta. Em geral, o ritual não é diferente do que se pratica no Nordeste.