O MARAFO!
26 de novembro de 2018 09:13 / Deixe um comentário
Marafo ou Marafa, corruptela de Malafa, é uma palavra de origem Kikongo, oriunda de Malavu, designativa da aguardente pura ou da infusão em ervas maceradas, muito utilizada na Umbanda pelos Pretos Velhos e, principalmente, Exus, quer pela ingestão, quer pela distribuição entre os assistentes.
É um material dotado de grande força no campo da Magia, eis que simboliza a mais perfeita ligação entre os dois elementos essencialmente antagônicos: água e fogo, por paradoxal possa isto parecer, e concedendo-lhe, a combustão, uma vitalidade hermética. Daí a propriedade com que os italianos a denominam Acqua vita, ou seja, água viva.
Seu poder magnético decorre exatamente dessa conjugação de opostos, incomumente encontrada, o que torna assaz perigoso o seu uso pelos não iniciados. Sua ingestão ritualística deve ser feita de molde a não conduzir a embriaguez, restringindo-se às giras de Exus e aos trabalhos de Pretos Velhos. Nas engiras das demais entidades, seu uso é limitado apenas às descargas e limpezas.
Destarte, um controle rigoroso e efetivo deve ser exercido pelos cambonos no tocante à quantidade de bebida ingerida por um guia, isto se considerarmos que uma grande porção nos levará, incontinentemente, a duas conclusões óbvias:
- a) encontra-se ali um quiumba, sedento de álcool; ou
- b) um médium alcoólatra mistifica para satisfazer seu vício.
Baseamos nossa assertiva no fato de que, dentro da Magia Prática, o álcool é considerado – bem como todos os excitantes – um dos mais preciosos agentes de que o homem dispõe e, sem contraposição, um dos que apresenta maior risco, quando impropriamente utilizado.
Seu emprego, sob a forma de aguardente, se caracteriza por uma ação assaz rápida, de pouca profundidade e com duração efêmera.
O principal efeito decorrente de sua ingestão é a grande quantidade de força reversa que libera, proporcionando o ativamento do centro intelectual e predispondo o ingestor à recepção de intuições e vibrações que lhe passam pelo cérebro em quantidade e número surpreendentes dada a rapidez com que se extingue sua ação energética. Assim, a eficácia da aguardente se exerce por um lapso de tempo relativamente curto e – mais importante – nunca se lhe deve recorrer em uma segunda vez no período, exigindo-se repouso de pelo menos duas horas de sono a quem a usou com estes fins específicos, para que as forças despendidas sejam integralmente refeitas.
E este é o maior risco que o álcool proporciona na sua utilização em fins de Magia. Entidades pouco evoluídas, observando ou mesmo conhecedoras de seus efeitos positivos na transmissão das mensagens, mercê da vibração intensa que oferece, induzem o médium a repetir a dose tornando pernicioso o efeito, pois, não atingindo o mesmo elevado grau anteriormente obtido, buscam atingi-lo aumentando a dose e fazendo o aparelho parar, destarte, com longas horas de embrutecimento os poucos minutos de exaltação iniciais.
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O altar sagrado da Umbanda e chamado de congá!
19 de novembro de 2018 09:14 / Deixe um comentário
O altar sagrado da Umbanda e chamado de congá. Nele estão firmados todos os elementos necessários para gerar uma fonte de energia espiritual suficiente para a condução positiva dos trabalhos. Todo conga, assim como toda a concepção da religião Umbanda, busca também seus fundamentos nos quatro elementos principais da natureza: a terra, a água, o fogo e o ar; os pontos cardeais norte, sul, leste e oeste.
Logo ao primeiro contato visual de um congá, o que mais chama a atenção ao leigo são as imagens, elas criam um percurso visual e os remete a uma história ou a situações da sua própria vivência. Afinal, seja qual for a religião ou culto sempre haverá um símbolo ou imagem para caracteriza-la.
A disposição das imagens varia de casa para casa. Na Umbanda é comum serem utilizadas imagens de santos católicos como elementos de adoração e fixação de fé. Sendo assim, Oxalá (Imagem de Cristo), seu representante maior, é colocado no ponto mais alto e ao centro, e em alguns casos pode vir acompanhado de uma pomba branca ao (a seu lado, representando a pureza e a paz. O Orixá dono da casa é o segundo principal elemento e fica também ao centro, mas abaixo.
Exemplo: Ogum.
Sabemos que cada imagem colocada no congá deve, antes de tudo, ser energizada, cruzada e preparada adequadamente para ter as propriedades necessárias para sua utilização. Uma imagem de gesso antes de ser feita qualquer preparação, é mais um adorno ou elemento decorativo.
Os fundamentos colocados em qualquer imagem variam de sacerdote para sacerdote, sabe-se que as imagens normalmente são ocas e nelas são colocados os materiais que cada entidade espiritual solicita para a sua devida consagração.
É importante sabermos que as imagens representam “simbolicamente” os Orixás africanos e que a força não está na representação e sim no fundamento aplicado a ele. Para os frequentadores da casa as imagens normalmente fazem o papel de fixação, e até identificação com as doutrinas cristãs que conhecem, o que para a Umbanda já é um princípio de sincronicidade positiva para um bom desenrolar dos à trabalhos, pois o consulente já abre a sua energia para “receber” o que foi buscar na casa. Age diretamente na psique.
As imagens nos congás, desde a escravidão, são utilizadas para serem objetos de devoção e fé dos frequentadores e membros da casa, (na época os senhores de escravos) e seguem até hoje alguns princípios colocados pelos próprios escravos. Colocavam seus fundamentos dentro das imagens de santos católicos para cultuarem os deuses africanos. O que foi entendido como o sincretismo religioso, um elo de comparação entre os deuses africanos e os santos católicos, deve ser objeto de esclarecimento em cada casa. Este elo de comparação se devia às ferramentas que cada santo carregava, cores, semelhanças nas expressões de cada um e a história, quando era do conhecimento deles. A Umbanda não vai tão a fundo como estes fundamentos. Algumas casas somente energizam e cruzam com pembas suas imagens, e preferem não entrar no mérito quanto às origens africanas, mantendo as imagens católicas como pontos de referência. As pedras de rios, cachoeiras, montanhas, torrões de barro, minérios, assim como uma variedade muito grande de elementos captados da própria natureza, lavados e consagrados por ervas e orações faziam, e ainda fazem destes congás, altares muito próximos aos dos escravos, seus altares em seus países de origens.
Como já foi mencionado, a Umbanda não segue à risca as religiões africanas, pois, como já frisei anteriormente, o diferencial está na proximidade ocidental do culto com religiões espíritas e cristãs que são incorporadas à religião, mas é fato que também busca na natureza os seus fundamentos. As imagens e outros itens colocados no congá simbolizariam o elemento terra. Assim como as pedras que normalmente são colocadas para Xangô, Oxum entre outros.
Símbolos de magia tradicional também são inseridos em partes ou elementos deste congá: triângulos, estrelas de cinco e seis pontas, círculos, flechas, etc.
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Aprenda sobre LIGAÇÕES CÁRMICAS, COMPANHEIROS DE ALMA E ALMAS GÊMEAS
17 de novembro de 2018 09:06 / Deixe um comentário
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Diferenças entre: EXU ORIXÁ E EXU ENTIDADE!
12 de novembro de 2018 09:33 / Deixe um comentário
EXU ORIXÁ:
VOVÓ MARIA CONGA: – “Na concepção original do termo (EXU ORIXÁ), não se classifica Exu em um tipo de entidade. É um princípio vibratório que obrigatoriamente participa de tudo. É dinâmico e está em tudo que existe. É a força que impõe o equilíbrio às criaturas que ainda têm carmas negativos a saldar.Em sendo assim, abrange uma enorme parcela no Cosmo imensurável. (Obs.: exu entidade é diferente exu de Nação – candomblé: ver religiões africanas; cultura Yorubá). Ramatis: Exu é o princípio do movimento, aquele que tudo transforma, que não respeita limites, pois atua no ilimitado, liberto da temporalidade humana e da transitoriedade da matéria, interferindo em todos os entrecruzamentos vibratórios existentesentre os diversos planos do Universo. Por isso, exu é considerado o mensageiro dos planos ocultos, dos orixás, sendo o que leva e traz, o que abre e fecha, nada se fazendo sem ele na magia. Cada um dos filhos tem seu exu individual. Cada orixá com seus correspondentes vibratórios tem seus exus. É o exu o executor das Leis Cósmicas. Não é nem bom nem ruim, nem positivo nem negativo. Sendo neutro, é justo. A função de exu consiste em solucionar, resolver todos os trabalhos, encontrar os “caminhos” apropriados, “abri-los” ou “fechá-los” e fornecer a sua ajuda e poder a fim de mobilizar e desenvolver junto à existência de cada indivíduo a sua situação cármica, bem como as tarefas específicas atribuídas e delegadas a cada um dos Guias e Protetores.
EXU ENTIDADE: Aqui trataremos de Exu na Umbanda, como entidade que trabalha na caridade. São os genuínos exus da Umbanda que garantem a segurança dos trabalhos, mantêm a organização e a disciplina e são grandes “combatentes” quando em atividades socorristas e de resgates nas organizações malévolas do Umbral Inferior. Exu não é o diabo. Exu respeita o carma de cada cidadão e não faz nada que contrarie o livre-arbítrio e o merecimento de cada criatura
Obs.: Os espíritos que “baixam” em alguns terreiros ‘dizendo’ serem exus, galhofeiros, imorais, deselegantes, de vocabulário impróprio, ‘xingando’, enfim, tumultuando o ambiente, não são exus, mas espíritos doentes, kiumbas obsessores, que comparecem ou por invigilância do médium e consulente, ou pela baixa moralidade do grupo mediúnico. Mas essas invasões também ocorrem fingindo-se de caboclos e pretos velhos, pois esses espíritos são mistificadores e tentam fingir o que não são, em processo de assédio para conturbar os trabalhos. É fruto da ignorância dos homens, das suas ambições e vaidades mesquinhas, a exploração desses irmãos doentes, os kiumbas, que, em escambos ilícitos moralmente, fazem-se presentes nas vampirizações fluídicas, tornando alguns terreiros balcão que a tudo resolve por meio dos despachos pagos e rituais macabros e em total discordância com as Leis Divinas e de merecimento individual de cada um.
EXUS: agentes de reajustamentos cármicos e o socorro nas zonas umbralinas do planeta
As entidades que atuam como exus são como guardiões de nossos caminhos (nossas encruzilhadas cármicas). A vibração dessa linha atua numa faixa de retificação evolutiva, fazendo com que muitas vezes sua atuação seja confundida com o mal, o que não é de forma alguma verdadeiro. Se um exu atua numa faixa de correção, muitas vezes no escopo de seu trabalho, alguém vai sofrer alguma mazela por puro efeito de justo retorno. Por exemplo: pessoas que foram muito ricas e despóticas em vidas passadas, na atual encarnação vão encontrar dificuldades para o ganho financeiro. Nesses casos, então exu não irá facilitar em nada essa situação, agindo dentro de uma linha justa de intercessão. E se a criatura fizer um trabalho de magia negativa para conseguir um emprego e prejudicar alguém, e o prejudicado procurar um terreiro de umbanda, pode-se ter certeza de que o contratante do trabalho terá como retorno todo o manancial cármico que distorceu intensificado, por um justo mecanismo de compensação cósmica, que foge ao nosso controle. Então, o que acontecerá depois cabe a Xangô (a justiça) determinar; cabe a exu apenas executar à risca. Parece duro, mas aprendemos com o tempo que as coisas funcionam desse modo, independentemente do que se entende como exu ou não. Os espíritos que manejam e atuam na vibração de exu são calejados nas lides e psicologia da vida, e desprovidos de sentimentalismos na aplicação da lei cármica. Entendemos que, sem essa vibratória, o planeta seria uma barafunda, e os magos do Astral inferior já teriam instalado o caos na Terra.
Há de se ter bem claro que exu não faz mal a ninguém, ao menos os verdadeiros. Quanto a espíritos embusteiros e mistificadores que estão por aí, encontram sintonia em mentes desavisadas e sedentas por facilidades de todas as ordens.
Os exus atuam diretamente em nosso lado-sombra e são os grandes agentes de assepsia das zonas umbralinas. Em seus trabalhos, cortam demandas, desfazem feitiçarias e magias negativas feitas por espíritos malignos, em conluio com encarnados que usam a mediunidade para fins nefastos. Auxiliam nas descargas, retirando os espíritos obsessores e encaminhando-os para entrepostos socorristas nas zonas de luz no Astral, a fim de que possa cumprir suas etapas evolutivas em lugares de menos sofrimento.
Assim é exu: por vezes incompreendido, outras temido, tantas amado, mas sempre honesto, alegre, feliz, direto no que tem a nos dizer, e incansável combatente da maldade que o próprio homem alimenta no mundo.
Trecho retirado dos Livros: 1-Umbanda Pé no Chão, Norberto Peixoto; 2- Umbanda Sagrada: Rubens Saraceni.
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Banhos para quebrar demanda e trazer amor
10 de novembro de 2018 09:12 / Deixe um comentário
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Os atabaques – Candomblé e Umbanda!
5 de novembro de 2018 09:45 / Deixe um comentário
No Candomblé e Umbanda é comum usar três atabaques: lê, rumpi e run. São de três tamanhos diferentes e os toques em quase toda a sua maioria são diferentes para cada Orixá. Os ogans de couro utilizam varetas feitas com galhos de goiabeira, chamados de aguidavi. Na Umbanda também são usados atabaques, nem sempre na mesma configuração, e toca-se com as mãos diretamente. Nas duas religiões o couro tem a mesma função religiosa: proteção, firmeza da casa e agente de comunicação com Orixás por meio do toque e canto, ou seja, o couro “acorda” o Orixá.
Os atabaques também devem ser preparados com a orientação e fundamentos da religião para que a sua função seja totalmente plena, e devem ser vistos pelos membros da casa como elementos de absoluto respeito, pois tendo as funções acima mencionadas, passam a ser veículos de comunicação direta com os Orixás.
As consagrações do “couro”, como são chamadas, envolvem materiais que os preparam para as devidas funções e fundamentos de cada Orixá que será firmado. Elas são feitas pelo Sacerdote da casa. Utilizam-se pembas, bebidas, dendê, água de mar, pós-preparados, entre outros elementos. Após serem consagrados é feita uma ligação entre o atabaque e ogan. Pode ainda uma entidade espiritual finalizar este ritual fazendo as devidas rezas, cruzamentos, etc.
Outras casas utilizam diversos atabaques tendo como principais os de Ogum, Pretos Velhos, Oxóssi, Falanges femininas (quando houver uma mulher que toque atabaque) e crianças. Em outros locais somente Ogum é preparado. E em algumas casas vemos somente um atabaque e normalmente é de Ogum.
Mais importante que a quantidade é a função a ser desempenhada.
O ogan de couro e preparado não somente para ser um músico, e sim um elemento de muita convicção, firmeza e seriedade para a função, usando de todos os recursos espirituais que possui para utilizá-los para o bom andamento dos trabalhos.
Vemos em algumas casas certa rotatividade no couro, onde qualquer um que saiba tocar, toca e pronto. Como já falei, atabaque tem a função de proteção e firmeza, a música é um agente de comunicação com as entidades espirituais, por isso a sua função é de extrema importância e seriedade.
Na realidade, não deve ser tocado em nenhum sentido por pessoas não autorizadas. Encare-o como um elemento sagrado, consagrado somente a algumas pessoas que receberam permissão para utiliza-lo.
Os toques na Umbanda não seguem os mesmos princípios utilizados pela Umbanda e Candomblé; há menos variações. São mais contínuos sem distinções de toques para cada Orixá. É muito comum serem utilizados alguns toques de Angola e outros.
O ritmo e o toque junto ao canto formam a curimba, que durante a gira proporcionam um elemento mágico, facilitando o desligamento do médium com o mundo terreno, preparando a sua incorporação.
Os pontos, ao serem entoados e ritmados, fazem vibrar cada cabeça, cada corpo em uma única só corrente, criando uma energia forte de proteção e fixação; cria uma egrégora tanto terrena quanto espiritual, formando um elo de vibração entre a terra e o desconhecido, o mundo espiritual.
Os atabaques devem ser saudados com o mesmo respeito que as demais firmezas da casa. É necessário ao médium entender que este é mais um ponto de força igual a qualquer outro, muito grande por sinal e deve ser tratado da mesma forma que os demais.
Muitas casas não adotam o canto e o atabaque, preferem manter as casas sem qualquer alteração sonora no local, umas por estarem em locais residenciais e não quererem incomodar os vizinhos, outros por realmente não sentirem qualquer necessidade em tê-los, e ainda alguns por praticarem a Umbanda, só de forma energética, muito próximas do Kardecismo ou dos terreiros de aspectos esotéricos da Umbanda.
O atabaque junto aos pontos cantados produz um mantra que pode elevar ou derrubar uma casa e seus médiuns. Os cânticos como as orações simbolizam o ar.
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Aprenda sobre Universo Espiritual – ORUM!
3 de novembro de 2018 09:22 / Deixe um comentário
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