Orixás – Deuses ou Santos?
25 de novembro de 2019 09:16 / Deixe um comentário
É preciso entender que os Orixás são forças da natureza que atuam em todo o universo e que cada planeta tem seus Orixás atuando com toda a força e energia para o crescimento e a manutenção da existência dos seres e do próprio planeta.
Então Orixás não são deuses, não são santos, não são homens ou mulheres, são forças divinas da criação. Forças emanadas do próprio Olorum, Obatalá ou Zambi (Deus), que não se desenvolvem ou evoluem, não podem ser incorporadas, aprisionadas, corrompidas ou manipuladas de alguma forma.
Essas forças de criação e manutenção constante da vida foram identificadas com homens e mulheres que as representaram enquanto encarnados e com reis e rainhas em alguns povos dando “cara” a uma plêiade de divindades.
Claro que se analisarmos alguns pontos bem interessantes vamos ver que a mesma compreensão simplista e primitiva dos nossos ancestrais são compartilhadas por povos de diferentes continentes e nações, como os gregos, os escandinavos, egípcios e até os silvícolas do nosso Brasil.
Se não levarmos em consideração a cor da pele, Thor deus do panteão escandinavo do trovão tem as mesmas qualidades que Xangô a divindade do panteão afro responsável também pelo trovão, apenas para esclarecer nosso ponto de vista, no Hinduismo na Índia temos como responsável pelo trovão o deus Indra.
Se estudarmos outros deuses nesses e em outros panteões, veremos que todos os povos têm deuses similares, com as mesmas qualidades, isso acontece porque os povos embora na sua juventude primitivista recebiam dos mensageiros do auto, do plano espiritual superior, a certeza de que haviam forças responsáveis pela manutenção e equilíbrio do mundo. Como sua compreensão não alcançava a plenitude que é possível nos dia de hoje, entendiam essas forças como podiam então, criavam deuses e imagens desses deuses com características humanas e passavam a respeitá-los, amá-los e temê-los.
A ciência, no início chamada de alquimia veio explicar esses fenômenos puramente naturais e colocá-los no seu devido lugar, a filosofia fez com que o homem pudesse compreender-se melhor e entender de forma natural seu papel no meio ambiente e avatares de sabedoria e amor trouxeram à humanidade em diversas épocas do desenvolvimento humano as explicações da natureza divina e suas ferramentas de trabalho e manutenção universal como os Orixás, anjos, querubins e etc., explicando a existência de Olorum, Obatalá, Zambi o criador com todas as suas criaturas por toda a vastidão do universo.
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Aprenda tudo sobre os orixás!
23 de novembro de 2019 09:00 / Deixe um comentário
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Trabalhadores Espirituais de Umbanda.
18 de novembro de 2019 09:54 / Deixe um comentário
O Cristão do século XXI, espiritualizado, que busca o esclarecimento e a luz do conhecimento, deve conceber o guia espiritual como simplesmente um trabalhador devotado, que apenas objetiva a elucidação, amparo e caridade para com todos nós, através de suas palavras e orientações.
A Umbanda, muito sábia, bem como os espíritos trabalhadores por ela trazida à Terra no início do século passado, apresentou-se pela forma dos mais humildes, para que os mais humildes pudessem encontrar pronta afinidade e identidade, com o objetivo de ampliar os caminhos para se atingir aos corações dos mais necessitados, sendo, assim realizada a devida assistência.
Roupas, sotaques, costumes típicos dos simplórios indígenas, da difícil vida do povo de rua e da malandragem, da aparência encarquilhada e cansada do negro ancião ex-escravo, da errância (caminhada sem destino) do povo cigano e da inocência das pobres crianças que brincavam pelos terrenos baldios de um Brasil que ainda tinha (e ainda tem) muito a se desenvolver, em busca da dignidade e do crescimento moral e intelectual.
Espíritos com muita vontade de amar e de trabalhar pela causa do Cristo, vestiram-se de “Brasil”, para auxiliar o povo brasileiro que mais sofria e mais necessitava de esclarecimento.
Quantos espíritos iluminadíssimos não envergaram as vestes de um caboclo ou de uma coluna corcunda de negros-velhos, para abrir caminho ao trabalho do amor e da simplicidade, para dar exemplos de humildade fé.
Egrégoras de bilhões de espíritos abnegados e caridosos formaram as linhas da Umbanda, utilizando-se carinhosamente da mitologia dos Orixás, com o intuito de fortalecer toda ordem de proteção e caminho aos seus filhos queridos.
Há muito mais por trás dos charutos, dos marafos e das velas. Estude a Umbanda! Surpreenda-se!
Guardem a Fé, Irmãos!
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Orações para momentos de desespero.
16 de novembro de 2019 09:09 / Deixe um comentário
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MISTIFICAÇÃO!
11 de novembro de 2019 09:00 / Deixe um comentário
Antes de entrarmos no assunto mistificação vejamos a diferença entre Mistificação, Animismo e Mediunismo:
MISTIFICAÇÃO significa “abusar da credulidade de; enganar, iludir, burlar, lograr, embair, embaçar, trapacear”.
MEDIUNISMO é a designação geral de todos os fenômenos psíquicos que têm por origem outros Espíritos (encarnados ou desencarnados) e que se tornam perceptíveis pela ação de um médium, pessoa que atua como “meio ou intermediário entre os Espíritos e os homens”
ANIMISMO significa a intervenção da própria personalidade do médium nas comunicações dos espíritos desencarnados, quando ele impõe nelas algo de si mesmo à conta de mensagens transmitidas do Além-Túmulo.
MISTIFICAÇÃO:
As mistificações podem ser: inconscientes (involuntárias) e conscientes (voluntárias).
Diz-se que as mistificações são inconscientes ou involuntárias quando o médium não as detecta, ou seja, quando não tem noção de que estão ocorrendo. O Espírito mistificador é, em geral, ardiloso, astuto e, de modo proposital, tenta enganar o médium. Acontece pela inexperiência, ingenuidade, invigilância, amor próprio exagerado, à preguiça mental, e também ao excesso de confiança dos médiuns ou falta de estudo do médium, como também dos demais integrantes da equipe mediúnica.
Nas mistificações conscientes ou voluntárias a comunicação é elaborada pela própria vontade do médium com a intenção de enganar, de burlar. Em alguns casos poderá até ser ajudado por Espíritos enganadores e malévolos, com os quais se afiniza. Mas o autor intelectual da mensagem é o médium que se dispôs a mentir e enganar.
A mistificação experimentada por um médium, explica Emmanuel, traz sempre uma finalidade útil, que é a de afastá-lo do amor-próprio, da preguiça no estudo de suas necessidades próprias, da vaidade pessoal ou dos excessos de confiança em si mesmo, razão pela qual não ocorre à revelia dos seus mentores mais elevados, que, somente assim, o conduzem à vigilância precisa e às realizações da humildade e da prudência no seu mundo subjetivo
Todos os médiuns podem ser mistificados?
A mistificação mediúnica ainda é problema que requer minucioso estudo e análise isentos de qual¬quer premeditação pessoal, porquanto nela intervém inúmeros fatores desconhecidos aos próprios médiuns que são vítimas desse fenômeno. A Terra ainda é um planeta em fase de ajuste geológico e de consolidação física; a sua instabilidade material é profundamente correlata à própria instabilidade espiritual de sua humanidade. Em conseqüência, ainda não podeis exigir o êxito absoluto no intercâmbio mediúnico entre os “vivos” e os “mortos”, pois que depende muitíssimo do melhor entendimento evangélico que se puder manter nessas relações espirituais. Só os médiuns absolutamente credenciados no serviço do Bem, e assim garantidos pela sua sintonia à faixa vibratória espiritual de Jesus, é que real¬mente poderão superar qualquer tentativa de mistificação partida do Além-Túmulo. Na verdade, os agentes das sombras não conseguem interferir entre aqueles que não se descuidam de sua conduta espiritual e se ligam às tarefas de socorro e libertação dos seus irmãos encarnados.
A mistificação poderia significar descuido ou indiferença dos seus guias espirituais?
Ela é fruto de circunstâncias naturais cria¬das pelo medianeiro, ou do descuido daqueles que ainda imaginam a comunicação/manifestação espiritual como um espetáculo para impressionar o público. O Espírito mistificador sempre aproveita o estado de alma, a ingenuidade ou a vaidade do médium para então mis¬tificar. No entanto, podemos vos assegurar que a mistificação não acontece à revelia dos mentores do médium, embora eles não possam ou não devam intervir, tudo fazendo para que os seus intérpretes redobrem a vigilância e acuidade psíquica, a fim de se fortalecerem para o futuro.Na verdade, a maioria das mistificações deve-se mais ao amor próprio exagerado, à preguiça mental, e também ao excesso de confiança dos médiuns no intercâmbio tão com-plexo e manhoso com o plano invisível, em que se abandonam displicentemente à prática de sua faculdade mediúnica.
A mistificação, poderia ter por objetivo principal extinguir a vaidade do próprio médium?
Os mentores de alta estirpe espiritual nunca promovem qualquer acontecimento deliberado de mistificação mediúnica; e não o fariam mesmo que pudesse servir de advertência educativa para o médium vaidoso. O próprio médium é que oferece ensejo para a perturbação ou a presença indesejável no seu trabalho.Algumas vezes a base da mistificação é cármica, e por isso o médium não consegue livrar-se dos adversários pregressos, que o importunam a todo momento, procurando mistificá-lo de qualquer modo e dificultar-lhe a recuperação espiritual na tarefa árdua da mediunidade.
Não cremos que a vaidade dos médiuns desapareça só porque sejam vítimas da mistificação coletiva. Em geral, quando eles comprovam que foram iludidos pelos desencarna¬dos, sentem-se profundamente feridos no seu amor-próprio e então se revoltam contra a sua própria faculdade mediúnica. E assim, em muitos casos, o médium mistificado e revoltado pela decepção de ter sido humilhado na mistificação, mais rapida¬mente desiste da tarefa mediúnica que o ajudava a amortizar (aliviar, diminuir) a dívida cármica, terminando por corresponder exatamente aos propósitos maquiavélicos dos seus perseguidores do Além.
Alguns médiuns já abandonaram a prática mediúnica, alegando que foram traídos na sua boa intenção e não receberam o devido adjutório do Alto, o que lhes seria justo esperar.
São raros os que admitem, sem quaisquer susceptibilidades, que dia mais ou dia menos podem ser mistificados, não por culpa dos seus mentores, mas pela imprudência, pelo descaso, vaidade ou interesse utilitarista com que às vezes são dominados, oferecendo ensejos para a infiltração de espíritos levianos, irresponsáveis e malévolos no exercício de sua mediunidade.
Os desocupados do Além-Túmulo espreitam astutamente qualquer brecha vulnerável que se faça no caráter do médium ou perturbação no seu trato com a família amiga ou ambiente de trabalho, para assim inter¬ferirem durante a queda na freqüência vibratória espiritual e lograrem a mistificação que depois desanima, decepciona ou enfraquece a confiança. A mistificação ainda significa determinada cota de sacrifício na prática mediúnica, assim como acontece em certas profissões humanas, seja a engenharia, a advocacia ou a medicina, em que os seus profissionais, com o decorrer do tempo, vão eliminando gradativamente os equívocos dos primeiros dias, até se firmarem definitivamente na sua tarefa profissional.
Qual o meio mais eficiente para o médium livrar-se das mistificações dos desencarnados?
Sem dúvida é a sua conduta moral e integração incondicional aos preceitos sublimes da vida espiritual superior. Se o médium pautar todos os seus atos e subordinar seus pensamentos à diretriz doutrinária do Cristo-Jesus, ele há de se ligar definitivamente às entidades superiores responsáveis pelo desenvolvimento da humanidade terre¬na, que o imunizarão contra os espíritos maquiavélicos. A paciência, a bondade, o desinteresse, a renúncia, a humilda¬de e o amor são as virtudes que atraem os espíritos bons e sinceros, absolutamente incapazes de agir de modo capcioso ou com intenções subversivas.
A desculpa de certos médiuns de que, apesar de sua boa intenção no serviço mediúnico, foram mistificados, não é suficiente para os livrar dos espíritos maquiavélicos, galhofeiros e inescrupulosos, que operam contra todas as criaturas interessadas na libertação do homem. Muitos médiuns, apesar de bem intencionados, são no entanto vaidosos, ingênuos, ignorantes, fanáticos ou excessivamente personalistas, oferecendo ensejo para os desencarnados perversos os perturbarem no intercâmbio mediúnico. Os espíritos sagazes, maus e pervertidos pouco se importam com a boa intenção dos encarnados; interessa-lhes unicamente descobrir o defeito moral, a ingenuidade mental ou a confiança tola daqueles que se entregam ao serviço superior. Não é bastante ao médium visualizar um objetivo bom, para então livrar-se de qualquer mistificação do Além. É preciso que ele compreenda que os espíritos astutos, capciosos e cruéis ainda gozam da regalia de ser invisíveis.
Porventura o guia deixa de intervir a favor do seu médium, no caso da mistificação?
Os caprichos, as teimosias, a preguiça, a negligência e os descasos espirituais, que significam os pecados dos seres,Deus os tolera porque representam as fases do processo evolutivo, em, cuja luta heroica eles vão tomando conhecimento de si mesmos e desfazendo-se dos prejuízos e equívocos que retardam a ascese angélica (evolução do homem- nota blogueira).
O homem deve decidir conscientemente sobre aquilo que já o satura na vida transitória material, pois a sua libertação das ilusões da carne deve ser efetuada sem violências ou imposições draconianas, que somente o empurram para a frente, mas não o esclarecem.
Assim como não vos é possível cultivar flores formosas sem que primeiramente sepulteis suas raízes no solo adubado com detritos repugnantes, o espírito do homem também só desenvolve os seus poderes e alcança sua glória angélica depois de fixar-se no seio da matéria inferior dos mundos planetários. Os equívocos, as mistificações e as contradições espirituais de muitos médiuns ainda são frutos dos seus deslizes e imprudências cometidas no passado, quando feriram as mesmas almas que hoje os mistificam e se desforram do Além-Túmulo. A mistificação, nesse caso, é apenas o efeito da Lei do Carma, em que, embora a “semeadura seja livre, a colheita é obrigatória”.
O médium poderia livrar-se da mistificação com o afastamento dos espíritos mistificadores?
Trata-se de um problema que não será solucionado com o simples afastamento dos espíritos mistificadores de junto dos médiuns, de vez que esse afastamento depende da renovação moral dos médiuns e do seu sincero perdão àqueles que lhes atuam prejudicialmente. Conforme já vos temos lembrado, as moscas se afastam devido à cura das feridas e não pelo seu incessante enxotamento. Geralmente o médium é mistificado pelos seus velhos comparsas, vítimas ou algozes do passado. Por isso, deve demonstrar a sua sincera humildade e o seu amor àqueles que o ferem, tanto quanto ele os feriu outrora.
Os espíritos adversos, do passado, obtêm maior êxito na sua empreitada malfeitora quando suas vítimas estão onera¬das pela mediunidade de “prova”, o que lhes toma o perispírito mais devassado para o “lado de cá” e facilita a infiltração obsessiva. Eles procuram incentivar a vaidade, o amor próprio, o capricho, o orgulho, a falsa modéstia e demais defeitos que possam exaltar a personalidade do médium, o qual, mui¬tas vezes, valoriza demais a sua faculdade, deixando-se vencer pelo delírio da auto-suficiência e impermeabilizando-se às intuições benfeitoras do seu guia. Alguns médiuns imprudentes e vaidosos rejeitam quaisquer advertências alheias, assim como confundem a humildade com a sua própria ignorância. Assim tomam-se petulantes e se deixam dominar pelo “puro animismo”, pela auto exaltação e não escondem o despeito contra aqueles que ousam duvidar de sua mediunidade.
Não tardam em perturbar a harmonia do ambiente que frequentam e o tomam um clima de constrangimento e ansiedade, facilitando a divisão ‘entre as pessoas’( nota blogueira). Quando não recebem a lisonja de que se julgam merecedores, ou os demais companheiros subestimam-lhes o prestígio e o teor das mensagens do Além-Túmulo, eles então se mudam com armas e bagagens para outro ambiente espiritista, a fim de encontrar a compensação desejada.
Com essa mudança insatisfeita, que é fruto da inconformação e do anonimato, a faculdade mediúnica perde então a sua fluência natural e domina o animismo incontrolável ou a fascinação sorrateira das sombras. A impaciência, a indisciplina e a desforra terminam por desencorajar os próprios guias do médium, que não podem consumir o seu precioso tempo junto de quem só se preocupa com o seu prestígio pessoal em detrimento do serviço benfeitor ao próximo.
Fonte: MEDIUNISMO, pelo espirito Ramatis, Psicografia de Hercílio Maes, Curitiba, 20 de agosto de 1960.
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Aprenda sobre Orunmila e Ifá!
9 de novembro de 2019 09:12 / Deixe um comentário
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Umbanda uma religião cristã – O que quer dizer?
4 de novembro de 2019 09:32 / Deixe um comentário
– A Umbanda é uma Religião Cristã?
– Sim!
Muitas vezes já fomos questionados de o porquê de cultuarmos o Cristo na Umbanda. Responderemos primeiro do ponto de vista histórico, depois do ponto de vista doutrinário.
Do ponto de vista histórico, não podemos nos esquecer que nossa Religião foi anunciada em seu primeiro dia -15/11/1908 – através da manifestação das entidades que comporiam a Umbanda em uma mesa Kardecista. Rechaçadas, pelo preconceito que antes reinava até nas mais inteligentes cabeças do Espiritismo, as entidades se propuseram, através do Caboclo das Sete Encruzilhadas, a lançar a religião de Umbanda no dia seguinte, na casa do aparelho daquela entidade, Zélio Fernandino de Moraes.
A segunda razão histórica está no fato de o Caboclo das Sete Encruzilhadas ter confirmado que havia sido um Padre Jesuíta de nome Gabriel Malagrida. Por que as entidades escolheriam um Padre Jesuíta, queimado na fogueira da Inquisição para ser seu porta-voz? Ainda mais se considerarmos que esse jesuíta foi queimado vivo por ter se oposto a ações do Marquês de Pombal, as quais prejudicavam o povo e beneficiavam somente a um grupo próximo a ele. Acreditamos que essa foi a razão mais forte para sua escolha, pois a Umbanda, enquanto a Manifestação do Espírito para a Caridade, já nasceu com o intuito de atender a todos Irmãos, igualmente, sem discriminação.
Finalmente, a terceira foi a comunicação que o Caboclo das Sete Encruzilhadas fez, a respeito da chegada desse grupo de entidades para o trabalho da caridade na Umbanda, de que eles tinham vindo em nome de Santo Agostinho (lembremo-nos que a origem deste santo é africana, da região onde hoje é a Argélia).
Não podemos esquecer que no ocidente nosso Governante maior é Cristo. Se estivéssemos no oriente, provavelmente teríamos outro. Assim, doutrinariamente, devemos tomar os ensinamentos de Cristo como balizadores de nosso comportamento. Esse compromisso com o Evangelho de Cristo se dá em nossas ações do dia a dia, não se limitando ao Templo.
A grande pregação de Cristo, se baseava em apenas um palavra: Amor!!!
Amor ao próximo, visto como nosso irmão em Cristo, amor à natureza, como resultado da energia divina que nos envolve, perpassa e nos fortalece no enfrentamento com nosso cotidiano.
Devemos lembrar que a prática do amor ao nosso próximo é a caridade em ação. Caridade no seu sentido lato. Não apenas a doação de bens materiais, tão confundida com a real caridade pregada por Jesus Cristo. Essa caridade vai muito além daquela restrita à doação material. Ela é a tolerância, é a compreensão, é a disposição de ouvir àquele que necessita falar, é o saber falar com aquele que precisa ouvir, é o alegrar-se pelas vitórias dos irmãos, é não se deixar levar pelo egoísmo, é ser pacífico e apaziguador, enfim é cumprir em todos os momentos aquilo que nos foi ensinado há mais de 2000 anos. Para cumprir seu objetivo a Umbanda preconiza a pratica do bem do amor e da caridade, ou seja, tem por objetivo principal a evolução espiritual de toda a humanidade.
Quando o Caboclo das Sete Encruzilhadas anunciou a Umbanda nos ensinou também que, tal como Nossa Senhora da Piedade recebeu o seu Filho em seus braços, a Umbanda estaria de braços abertos a todos aqueles que necessitassem da caridade por ela pregoada. Na primeira carta de Paulo aos Coríntios, é considerada a mais importante de todas as virtudes. “Agora, portanto, permanecem estas três coisas: a fé, a esperança e a caridade. A maior delas, porém é esta última: a caridade (Cor.13; 13)”.
Portanto, na Umbanda a base fundamental é o amor que Cristo veio nos ensinar, a pratica da caridade. E na nossa Amada Casa Fraternidade Umbanda de Jesus Cristo somos regidos pela Lei de Amor, temos como pilar principal o Evangelho de Jesus e nossa doutrina é baseada toda no Amor, Fé e Caridade!
Salve Deus! Salve Jesus o Cristo! Salve Oxalá!
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Depoimentos de amarrações outubro 2019!
2 de novembro de 2019 09:17 / Deixe um comentário
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Depoimentos – Amarração amorosa / outubro 2019
1 de novembro de 2019 18:58 / Deixe um comentário
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