PIRATAS NA UMBANDA (Acolhidos da linha dos Marujos).
29 de março de 2021 07:04 / Deixe um comentário
Alguns usam bandana, longos brincos e uma faixa branca na cintura, e sem camisa, o que demonstra não ser militar e nem tampouco mercante e sim um bucaneiro, um corsário ou afins.
Mulheres com saias pesadas e longas, ou calças largas e largos cintos na cintura, bandana ou lenços nos cabelos, espada e facas nas mãos.
O surgimento de novas linhas de trabalho se deve ao amadurecimento da Umbanda e o estudo aprofundado da liturgia, e a cada passo que aprendemos mais, novas oportunidades se abrirão.
É inevitável que existe diversos espíritos que buscam o auxilio espiritual e a evolução acima de tudo, um médium pode trabalhar em media com 10, 20 guias espirituais, o que seria muito pouco mediante a vastidão de habitantes no outro plano, com isso, novos arquétipo surgem ou até mesmo a individualidade dos mesmos, como os tropeiros que já mencionei, a linha dos marinheiros, a linha dos malandros, dos quais muitos são muito parecidos com baianos, exus ou até mesmo juremeiros, e agora essa subdivisão da linha das águas, a linha dos piratas.
DA PIRATARIA:
Podemos compreender a grosso modo que os piratas seriam uma mistura do arquétipo de escravos, malandros e homens e mulheres do mar, do cais, e muitos viam a pirataria como uma forma de sair da escravidão, muitos piratas eram escravos que foram melhor aproveitados pelos capitães e contramestres pela sua força ou pela sua disposição de trabalho, muitos viam a pirataria também como uma forma melhor de ganhar dinheiro, sair da vida pobre e condenada das quais eram submetidos, muitos prefeririam dar a vida nos mares a viver como proletários e até escravos na Terra, outros viam como forma de ganhar dinheiro fácil e outros apenas pela paixão de aventura e pelo conhecimento de novas terras.
Entre os piratas, existiam outras classes como bucaneiros, flibusteiros, corsários, que eram piratas, porém endossados pelo governo, recebiam aval de um determinado governo para saquear a favor deles ou até mesmo como forma de isentá-los (o país que assinou) de maiores problemas, seriam um certo tipo de agrado.
PIRATAS NA UMBANDA
Com o tempo, algumas linhas de Umbanda vão surgindo e abrindo um novo campo de trabalho bem específico dentro de nossa religião.
Foi assim com a linha de baianos, boiadeiros, marinheiros, bombogira e exu-mirim, que foram revelados pelo tempo nos templos de Umbanda.
Eis que mais uma linha se apresentou para trabalhar na Umbanda: a Linha dos Piratas!
A Linha de Piratas tem uma atuação muito especifica, pois trabalha o nosso embaixo, os nossos sentimentos enterrados e perdidos com o tempo. Os piratas dizem: “Ajudamos vocês a limparem o vosso porão íntimo e encontrar seus tesouros perdidos.” Trabalham também muito forte na quebra de demandas.
Na Umbanda, se apresentam na vibração de Iemanjá.
Muitas outras linhas se abriram na Umbanda com o decorrer do tempo, e devemos ter respeito e bom senso quando estudarmos essas linhas de trabalho.
Os piratas trabalham de forma mais densa que os marinheiros, seria como se fosse guias de esquerda que atuam na corrente das águas,
Às vezes fica evidente como a espiritualidade nos prepara silenciosamente para novos aprendizados, novos arquétipos.
Silenciosamente a espiritualidade envia guias que se encaixam de certa forma no arquétipo daquela linha de trabalho, mas ela nos induz a abrir a gama de trabalho fazendo com que esse guia que seria um “baiano”, um “marinheiro”, na verdade é um malandro, um mestre juremeiro e até mesmo um pirata, o que consequentemente nos induz a trazer uma nova linha de trabalho dentro dos terreiros.
Algumas casas particularmente já trazem essa linha antes ou depois do trabalho dos marinheiros, existem poucos pontos também em torno da linha, mas se for mais uma vasta falange de bons trabalhadores, que sejam bem vindos, por que não?
Muitos trabalham com elementos mais densos como pólvoras, velas escuras, bebidas mais fortes e charuto. Assim é a forma de trabalho dos piratas da Umbanda, trazem a polaridade negativa de toda a energia aquática.
(~Filha de Iemanjá)
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Orixás e suas lendas.
22 de março de 2021 08:01 / Deixe um comentário
Em se tratando de orixás, existe muitas lendas da criação segundo a crença africana, cheia de histórias e passagens belas e animadas sobre a vida dos orixás, seus feitos, virtudes e defeitos. São parábolas que sempre passam valores como a batalha, a humildade e coragem.
Explicações belíssimas, separando as origens, dando exemplos claros.
A etimologia da palavra Orixá quer dizer energia de cabeça, ou seja, a vibração das forças naturais inerentes a tudo o que existe, vibrando em nossas cabeças. Simples. Tudo na vida emana energia, assim como a energia Iansã vibra através dos ventos, Xangô nas pedras, Oxossi nas matas e Iemanjá no mar. Orixá é imaterial e atemporal, existe desde que o tempo é tempo, o que vemos e “recebemos” no templo são seus caboclos – espíritos de pessoas que trabalham na faixa vibratória de cada Orixá. Nada mais.
As lendas surgiram para facilitar a compreensão dos tribais africanos na época, aproximando-os da espiritualidade e tornando os Orixás mais comuns a eles. Daí nasceram os rituais às divindades que na maioria das vezes derivam de festividades dos próprios tribais. Um bom exemplo? Se quiser presentear um nigeriano, dê a ele um bode morto na hora, ou uma galinha ou o que você tiver de melhor. Há milênios o que havia de mais rico para os tribais era comida. Comida viva, diga-se de passagem. São coisas materiais que aproximam a consciência humana da noção do divino, por isso nos templos de umbanda usam-se imagens e velas coloridas, para criar em nossa mente a representação do santificado. Velas coloridas nos lembram do Orixá ao qual rogamos e assim assumimos nossa posição de crente em sua força, mas na verdade sequer necessitamos delas sendo que a verdadeira chama deve ser acesa dentro de cada um.
Podemos acreditar naquilo que não vemos, mas jamais acreditaremos no que sequer podemos imaginar.
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DEFINIÇÃO DE MISTÉRIO.
20 de março de 2021 19:33 / Deixe um comentário
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INCORPORAÇÃO- PERGUNTAS E RESPOSTAS PARA MÉDIUNS INICIANTES.
15 de março de 2021 07:56 / Deixe um comentário
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Simpatias para problemas amorosos.
13 de março de 2021 08:02 / Deixe um comentário
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Oferenda para os orixás.
8 de março de 2021 08:00 / Deixe um comentário
As oferendas servem tanto para fazer pedidos como para agradecer.
Entenda como elas funcionam.
Os despachos podem assustar, mas são um dos jeitos mais eficientes de entrar em contato
com os orixás. O princípio é simples: o fiel leva um presente, em agradecimento ou para pedir algo em troca. Os seguidores das religiões afro, aliás, não gostam do termo “despacho”, preferem falar em “entregas”.
Existem diferentes entregas, para os mais variados objetivos: fazer uma limpeza energética em alguém, criar uma atmosfera positiva num determinado lugar, ou mesmo anular alguma magia negativa. Para cada objetivo, agrada-se a um ser espiritual diferente. E, para cada ser, o lugar
para fazer a entrega varia.
Encruzilhadas, por exemplo, são usadas para fazer oferendas a Exu e Ogum. O mar é território de Iemanjá, assim como as cachoeiras pertencem a Oxum. A depender da entidade, também pode-se procurar por matas, pedreiras, montanhas ou rios.
CONTATO IMEDIATO
Fazer uma entrega é uma forma de se comunicar com as entidades.
• Concentração – O devoto precisa estar sóbrio, de banho tomado e vestindo branco. No caminho até o local onde a entrega será feita, deve-se rezar ou meditar e, claro, evitar estresse. A concentração ajuda. Na maior parte dos casos, o despacho deve ser feito durante a luz do dia.
• Os donos do lugar – Se o oferenda for numa mata, por exemplo, já na entrada fica-se de joelhos e pede-se licença aos guardiões espirituais do local, a quem se oferece pinga, charuto e vela preta. Com isso o fiel estará protegido.
• A escolha do point – O fiel anda devagar pela mata, em silêncio até achar uma árvore grande. Limpa o lugar e forra o chão com folhas. No caso de Oxóssi, por exemplo, ele aceita cerveja clara, três charutos, incenso, flores, sete velas verdes e frutas, além do axoxó.
• Decoração caprichada – A oferenda deve ser cuidadosamente montada, combinando as frutas partidas por tamanho e cor, numa espécie de mandala. Enquanto reza, o religioso dispõe as velas em círculo, ao redor da entrega. Os charutos são baforados três vezes. Ao terminar, o adepto encosta a cabeça no chão.
• Sustentabilidade – A oração só acaba quando as velas terminam de queimar, pelo menos 30 minutos depois. Então, recolhem-se os recipientes usados e a parafina escorrida. Tudo o que não é orgânico deve ser retirado, para não agredir a natureza. Só então o fiel pode ir embora, mantendo a concentração no pedido.
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As velas brancas ou coloridas no conga.
6 de março de 2021 13:02 / Deixe um comentário
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Ogum – A Lei, O Equilíbrio entre a Luz e as Trevas.
1 de março de 2021 08:26 / Deixe um comentário
Vamos começar dizendo que Ogum é o guardião do ponto de força que mantém o equilíbrio entre o que está no alto e o que está embaixo, o positivo e o negativo, a Luz e as Trevas, a paz e as discórdias. Por isso ele é chamado de “Senhor das Demandas”.
Seria necessário um livro com muitas páginas para contarmos o que é Ogum. Como não é possível, vamos falar algo sobre seu ponto de força, e como age.
Tudo no mundo gira em torno do equilíbrio entre Luz e Trevas, Bem e Mal, positivo e negativo, alto e baixo, direita e esquerda, etc.
Se uma pessoa assume uma forma contemplativa de vida, está se colocando como mero observador do desenrolar do dia-a-dia da humanidade. Como não é possível nem aconselhável assumir tal postura, o melhor a fazer é procurar Ogum como nosso guia de viagem na senda da Luz. Ele sempre nos avisará quando sairmos da linha de equilíbrio que divide Luz e Trevas.
Tudo é regido por uma lei imutável, a Lei do Criador. Essa Lei é um meio para que nos mantenhamos na linha do equilíbrio, para que possamos evoluir.
Quando ultrapassamos seus limites, encontramos Ogum pela frente. Sendo o orixá que vigia a execução dos carmas, tem sob suas ordens tanto a Luz como as Trevas. É o senhor que vigia os caminhos, tanto para cima como para baixo. Sem Ogum, a Justiça de Xangô não seria executada, e o equilíbrio não seria restabelecido.
Assim, Ogum também é um executor do carma.
Seu campo de ação se estende pelos sete círculos, tanto os ascendentes quanto os descendentes. A partir desses dois limites, impera a Lei do Criador. Se para baixo, cai nos domínios sem retorno ao nosso plano. Sua alma retorna a um campo de atuação que não nos é revelado.
Sobre esses campos, tanto na Luz como nas Trevas, nada é permitido saber, e nada é revelado.
Quanto ao campo de ação de Ogum, veremos qual é, e como atua.
O campo de Ogum é composto do impulso que nos move para alguma direção. O impulso que nos faz lutar por alguém ou alguma coisa, não importa o que seja, pertence ao campo de Ogum. Quando auxiliamos, temos Ogum atrás de nós para nos guardar. Porém quando odiamos, temos Ogum à nossa frente para nos bloquear.
Nesse ponto é que se mostra a força de Ogum.
Como Guardião do Ponto de Força da Lei, abrange a todos, e tudo que alguém fizer envolvendo magia ou ocultismo será anotado por ele, para posterior julgamento junto ao Senhor da Lei, que é Deus.
Quando a Lei quer recompensar, é Ogum quem dá. Mas quando quer cobrar, é seu lado negativo quem executa.
Quando caminhamos rumo à Luz, Ogum está à nossa direita; quando rumamos para as Trevas, ele apenas inverte sua posição, mas não o lado. Portanto, ele estará à nossa esquerda.
Quem tem Ogum à sua direita, está à direita do Criador; quem tem Ogum à sua esquerda, logo sofrerá o choque de força da Lei, pois, como seu executor, Ogum aguarda apenas o momento certo para executá-La. Muitos se enganam ao não vigiar suas próprias ações.
Ogum é mais! Como ordenador divino, independente de qualquer ritual, ele age sem uma forma plasmada, apenas como energia.
Eis um dos seus mistérios. Ogum não age sob uma forma definida, mas como energia. Tanto atrativa quanto repulsiva. Quando atrativa, o executado tem um longo período de provação e sofre os choques oriundos das Trevas em toda sua força deresgate de dívidas passadas.
Quando repulsiva, ou repelente, a pessoa é amparada pela Lei, e tem Ogum como protetor, aparando os choques das Trevas. É como um escudo protetor: Ogum “luta” para não deixar cair quem ele está protegendo.
Os casos em que médiuns, após sofrerem um choque de magia negra, têm suas forças espirituais abaladas, significa que sua linha de força, o seu Ogum “pessoal” está em luta contra as forças negativas envolventes que têm por fim destruí-lo.
Ogum também é isso: defesa contra as forças destrutivas oriundas das Trevas. Enquanto o Orixá Ogum pessoal estiver em luta, o médium estará em segurança. Se ele se afastar, o médium cai.
Este é o momento da autocrítica, momento de prestar atenção ao que está ocorrendo ao seu redor e descobrir se é somente um choque ou se é uma cobrança de dívidas passadas.
Se for apenas um choque, ele será dominado facilmente. Mas, se for uma cobrança do passado, somente com muita paciência será superado o período de provação. Quando o médium não atenta para isso, fica desequilibrado e se afasta da senda da Luz.
Ogum também é o vigilante do caminho daqueles que empreenderam sua caminhada pela senda da Luz. E é mais ainda. Ele é atuante nos reinos elementares, não mais como entidade atuante, mas como ordenador elementar. Eis mais um de seus campos de ação como guardião do ponto de força entre o positivo e o negativo.
Seus mistérios são muitos e quase todos desconhecidos. Quem conhece a décima parte de seus atributos é um sábio, quem conhece uma fração a mais é um iluminado, e quem conhece um pouco mais, é um ungido.
Ogum, como nós o conhecemos na Umbanda, é apenas a manifestação de um dos seus mistérios. É apenas um dos seus mistérios, que se multiplica por sete, os quais se multiplicam por outros três.
Difícil de entender? Talvez.
Vamos tentar esclarecer: se um médium tem como orixá de frente Yemanjá, terá como linhas atuantes no ponto de força do equilíbrio três Oguns: Beira-mar, Marinho, e Sete Ondas, todos recebendo influência direta de Yemanjá, sem deixarem de ser Oguns. São os entrecruzamentos das linhas de força da Umbanda, todas atuando em harmonia, mas cada uma com seu ponto de força bem definido.
Se buscarmos todas as linhas que Ogum emana para os outros orixás, vamos encontrá-las sempre atuando conforme o ancestral místico e os orixás de frente e junto.
Senão vejamos:
Ogum Beira-mar mantém o equilíbrio entre a Água e a Terra;
Ogum Sete Ondas mantém o equilíbrio entre a Água e o Ar;
Ogum Marinho age no elemento Água propriamente dito.
Todos são Oguns, mas cada um tem o seu campo de ação.
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