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Xangô — A Justiça
O sentido com que vamos nos referir à Justiça não é aquele como ela é entendida pelos homens, mas sim como os guardiães dos mistérios sagrados a entendem e executam. Muitos já a interpretaram, como aqui também faremos. Porém procuraremos fazê-lo de uma forma simples, pois nosso desejo é simplificar para aperfeiçoar o que está muito complexo, e não o contrário.
Vamos começar dizendo que existem dois livros: o Livro Branco e o Livro Escuro!
Damos o nome de “Livro” aos dois lados da mesma moeda: a Luz é o Livro Branco; as Trevas, o Livro Escuro. O positivo e o negativo, o alto e o baixo, o amor e o ódio, o bem e o mal, a visão e a cegueira, a criação e a destruição.
Estes são, portanto, os “dois livros”: o branco e o escuro, a ascensão e a queda. Tudo o que é escrito em um deles, por nossas palavras e ações, é automaticamente anotado no outro.
O que fazemos na Luz, as Trevas anotam; o que fazemos nas Trevas, a Luz anota. Estes são os dois lados do equilíbrio. Nada passa em nossa vida que não esteja anotado nesses livros.
Todos os homens possuem esses dois lados. Se agirmos com o máximo de timidez e discrição para não sermos notados por seus escribas, provavelmente estaremos registrando nossa omissão nos livros da Lei. Então, devemos procurar entender a Lei do Equilíbrio
que rege o Ritual de Umbanda. Vamos a ela:
• Ninguém pode desafiar o Criador sem responder com a anulação do seu livre-arbítrio.
• Ninguém pode desafiar as Trevas sem pagar o seu preço, que é viver o horror dos seus tormentos.
• Ninguém deve usar o poder da Luz em benefício próprio, se antes não conhecer o poder das Trevas.
• Ninguém pode usar o poder das Trevas, se antes não conhecer o poder da Luz.
• Quem vive para a Luz, habita na Luz e reina sobre as Trevas.
• Quem vive para as Trevas, por elas é habitado e padece quando exposto à Luz.
• Quem menospreza as Trevas não conhece o poder de equilíbrio e é um falso conhecedor da Luz.
• Quem menospreza a Luz desconhece o seu poder, e ainda não está preparado para absorvê-la.
• Quem se entrega à Luz, deve sempre lutar contra as Trevas.
• Quem se entrega às Trevas, foge da Luz onde quer que ela exista.
• Quem se furtar a servir à Luz ou às Trevas, pertencerá a quem habita o meio, isto é, a ninguém.
• Quem é de ninguém, e vive no meio, sofre o choque de cima e de baixo; quem é de ninguém, a ninguém pode pedir proteção.
• Quem não tem uma lei a regê-lo, será regido pelos sem lei.
• Quem ama a Luz, pelas Trevas será tentado.
• Quem vive nas Trevas, à Luz terá afrontado.
• Quem serve à Luz, com a Luz será servido.
• Quem serve as Trevas, com elas será servido.
• Quem distribui a Luz, às Trevas terá vencido.
• Quem distribui as Trevas, à Luz terá ofendido.
• Quem à Luz procura, pelas Trevas será confundido.
• Quem procura as Trevas, à Luz não terá conhecido.
• Quem busca as Trevas, pela Luz será abandonado.
• Quem busca a Luz, o poder das Trevas terá sentido.
• Quem foge das Trevas, na Luz será acolhido.
• Quem foge à Luz, o manto das Trevas terá estendido.
• Quem nutre as Trevas, na Luz não será nutrido.
• Quem nutre a Luz, às Trevas já terá nutrido.
• Quem busca o equilíbrio já foi desequilibrado.
• Quem se equilibra, jamais será um desequilibrador.
• Um equilibrador poderá ser desequilibrado, se não tomar cuidado com os seus passos, pensamentos e sentimentos íntimos.
• Quem doar sua luz, a ela terá aumentado.
• Quem apagar a luz alheia, à sua própria estará apagando.
• Quem menosprezar o poder das Trevas, pela Luz será menos prezado.
• Mas quem menosprezar o poder da Luz, pelas Trevas será tragado.
• Quem quiser combater as Trevas, precisará ter a Luz em si mesmo .
• Quem combater a Luz, terá as Trevas à sua volta.
• Quem não se mantém na Lei, pela Lei é marcado.
• Quem pela Lei é marcado, traz nesta marca o seu pecado.
• Quem esconde sua marca tenta ocultar o seu pecado.
• Quem expõe sua marca quer se redimir do seu passado.
• Quem se redime do seu passado trouxe a Lei para seu lado.
• Quem foge da Lei, pela Lei será abandonado.
• Quem desafia a Lei, pela Lei será castigado.
• Quem serve à Lei, pela Lei será amparado.
• Quem se oculta à Lei, pela Lei será ocultado.
• Mas quem revela a Lei, pela Lei será revelado.
• Quem busca a Lei, pela Lei será encontrado.
• Quem encontrar a Lei, irá querer viver a seu lado.
• Quem vive a Lei, à Luz terá encontrado.
• Quem encontra a Lei, às Trevas terá abandonado.
• Mas quem serve a Lei, terá as Trevas dominado, e por elas não será subjugado.
• Quem domina as Trevas, faz delas um aliado.
• Quem usa isso com equilíbrio, já terá se equilibrado.
• Quem não desafia as Trevas, por ela não será atormentado.
• Quem não se serve das Trevas, pela Luz não será incomodado.
• Quem não sofre o incômodo da Luz, pelas Trevas não será castigado.
• Quem caminha com equilíbrio, tanto tem a força da Luz como a das Trevas ao seu lado.
• Quem sofre o choque, tanto da Luz quanto das Trevas, será logo desequilibrado.
• Quem sobe a montanha da Lei, à Lei terá encontrado.
• Mas quem dela foge, é porque a terá desrespeitado.
• Quem não sabe o que está escrito nas Tábuas da Lei, pela Lei será ignorado.
• Quem não compreende o sentido da Lei, não o tem procurado.
• Mas quem o procura, à Lei já deve ter encontrado.
• Quem sabe o sentido da Lei, vive sob o seu legado.
• Quem traz a Lei, é por ela abençoado.
• Quem traz a bênção da Lei, pela Luz é amparado.
• Quem pela Luz é amparado, não caminha para o outro lado.
• Quem pesa a Lei, pela Lei será pesado.
• Quem conhece o peso da Lei, por ela já foi esmagado.
• Quem se levanta diante da Lei, à Lei está submetido.
• Quem se ajoelha diante da Lei, conhece-a, e a ela está subjugado.
• Quem à Lei se submete, está por ela amparado.
• Quem a Lei ampara, jamais será dobrado.
• Quem a Lei dobra, jamais a esquecerá.
• Quem da Lei se esquiva, pelas trevas irá caminhar.
Eis aí alguns mistérios de Xangô, o Orixá da Justiça, o Guardião dos Mistérios da Justiça, Senhor do Fogo, e como tal age quando decide punir os que afrontam à Lei.
Muitos que caminham na escuridão deveriam conhecer Xangô, o Orixá da Justiça Divina. Então descobririam o seu significado: a Lei é como rocha. Mas ninguém caminhará seguro se seu peso estiver sobre seus ombros, e lentamente se sentira aniquilado.
Que todo o mediador entre os dois planos da vida saiba onde está a linha do equilíbrio que deve trilhar para não ser desamparado por Xangô. Como Guardião do Ponto de Força da Justiça, ele sempre estará disposto a nos ouvir. Se a nossa demanda for justa, ele nos amparará; se for injusta, nos esclarecerá. Se ainda assim não o ouvirmos, aos rigores da Lei seremos chamados.
O seu reverso são os rigores da Lei. Sua luz é o amparo, seu fogo é a purificação, pois somente no fogo o minério bruto e imperfeito é fundido para depois ser amoldado. Tendo têmpera, será então remodelado, e à Lei se submeterá.
Que ninguém use os mistérios da magia para prejudicar a quem quer que seja, porque senão irá passar pela balança de Xangô, o Orixá da Justiça. E o peso da Lei atira qualquer um nas Trevas. Que todos saibam que os Orixás que incorporamos sob os nomes de “Xangós” são os mesmos que pesam as nossas ações, boas ou más, não importa.
O que importa realmente é nos aconselharmos com eles. Eles não se negarão a nos ensinar tudo sobre o Livro Branco e o Livro Escuro.
Talvez, de todos os Orixás, Xangô, apesar de sério e calado, é quem mais goste de “falar” sobre a Lei. Todos que tiverem paciência para procurá-lo, serão lentamente envolvidos por seus fluidos energéticos equilibradores e serão esclarecidos.
Que ninguém atire uma pedra em seu semelhante, pois poderá estar afrontando o Senhor da Justiça. Que ninguém demande contra o semelhante, pois poderá estar demandando contra o próprio Senhor da Justiça Divina.
Se todos procurassem conhecer os mistérios de Xangô, iriam agir com equilíbrio para não serem inscritos no Livro Escuro. Quando alguém é inscrito nele, será executado de acordo com o que foi anotado no Livro Branco.
Eis por que existe o Xangô da Pedra Preta e o Xangô da Pedra Branca. O da Pedra Branca ampara, enquanto o da Pedra Negra executa. Existe também o Xangô das Cachoeiras que purifica, assim como o do Fogo, que queima o que há de ruim em nós, como também o da Terra, que ampara os que caíram, aguardando que despertem.
Existe também o dos Raios, que é quem nos traz as leis divinas do Alto até a terra, assim como o Xangô do Tempo, aquele que julga a duração das penas da Lei.
Estas são algumas formas de agir do Guardião da Justiça.
Que ninguém desafie a Lei Divina, senão encontrará muitas pedras no seu caminho. Todas elas colocadas pelo Senhor Xangô, o Orixá da Justiça e do Fogo Purificador dos Pecadores.
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A importância da espiritualidade em nossas vidas.
É comum, quando iniciamos a nossa caminhada em algumas denominações espirituais, ouvirmos que para evoluir é necessário primeiro estudar e fazer a tal da reforma íntima. No entanto, é mais comum ainda o ingresso nessas denominações resultar numa postura petulante que inferioriza sistematicamente o próximo.
Nesta equivocada postura, a humanidade é dividida entre os muitos chamados e os poucos escolhidos, e o indivíduo, convicto em sua arrogância, crê fazer parte de um grupo seleto de pessoas “evoluídas”. Usando jargões típicos como “irmãos”, “irmãozinhos”, “companheiros”, “colega”, os mais diferentes julgamentos morais são proferidos acerca daqueles que eles acreditam estar em menor vibração e não fazem parte de sua “panelinha”.
O estudo, em vez de ser buscado enquanto uma ferramenta que possibilite nossa compreensão da existência humana e espiritual e que fundamente nossa prática no sentido de avançarmos os degraus na senda da espiritualidade, torna-se um instrumento de autoafirmação e competitividade. É a difusão da postura do “eu sei”, “eu sou”, “eu posso”. E aqueles que não possuem o vocabulário refinado e o conhecimento teórico para entender o que está sendo dito é marcado como “menos”, “inferior”, “novato”. O saber torna-se um meio de hierarquizar e separar grupos. Aqueles que têm a si mesmos como “mais evoluídos”, vivenciando entre os diferentes grupos físicos e virtuais uma verdadeira bajulação coletiva, de um lado; e aqueles associados como “menos evoluídos”, tentando, de alguma forma, sobreviver e dar sentido aos problemas concretos que suas programações cármicas lhes confiaram, do outro.
De forma semelhante, infelizmente, a busca pela reforma íntima, a autotransformação interna, em vez de se constituir num objetivo diário e contínuo, nunca plenamente encerrado, tem sua finalidade desvirtuada. Transforma-se numa silenciosa competição em que se almeja ser PRESENCIADO o maior número possível de vezes “sendo humilde”, “demonstrando amor”, “agradecendo ao Universo”, “sorridente”, entre outras manifestações exteriores do que é comumente considerado típico de uma pessoa “evoluída”.
É necessário, neste caso, mais compreensão aos novos aprendizes nos múltiplos campos da espiritualidade, os quais, preenchidos por uma intensa ansiedade, acabam, muitas vezes inconscientemente, tentando ser e parecer o que ainda não são.
O amadurecimento espiritual é uma jornada longa, a passo lento, a qual não se pode pular etapas. O tempo e a experiência são necessários, pois são eles que solidificam e interiorizam aquilo que nossa mente e nosso coração mais elevados almejam. Há muita coisa a ser lidada, resolvida, trabalhada e acertada no meio do caminho.
É realmente compreensível que nossa mente, há tantos séculos habituada a olhar o próximo com desdém e criticismo, encontre dificuldades para não julgar de imediato. No entanto, fazer deste julgamento a centralidade daquilo que chamamos “espiritual”, é ir em direção contrária à Luz.
Que façamos um autoexame profundo e analisemos se o mal que vemos no outro não é também o mal que há em nós. Cheguemos a compreensão que somos todos criaturas em evolução, expressão individual do Divino, e que isso iguala a todos nós. Que não há como, em nossa atual condição espiritual, cobrarmos a perfeição de nós e nem dos nossos próximos.
A espiritualidade deve buscar o amor. O amor verdadeiro, misterioso, sincero, que de alguma forma brota no decorrer de nossa caminhada.
A espiritualidade é para amar!
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NORMAS PARA REALIZAÇÃO DE UMA GIRA DE CARIDADE
As entidades responsáveis pela execução dos trabalhos, recomendam alguns procedimentos básicos que citaremos a seguir, para maior segurança e eficiência na realização de uma sessão de atendimento ao público.
Nos dias de trabalho, todos devem evitar brigas e discussões desnecessárias. Deve-se manter a paz interior e a harmonia com todas as pessoas com quem encontrar neste dia. Procure evitar a todo custo ingerir bebidas alcoólicas e alimente-se moderadamente de carne vermelha, se possível evite-as.
* Em qualquer situação, mantenha a calma. Confie no astral superior, pois de lá se tem uma visão melhor do todo, e não uma visão parcial como a sua. Com certeza você como bom filho, sempre será ajudado.
*Observe muito, ouça muito e fale pouco. Quem sabe ouvir sempre está na vantagem em relação ao próximo. Já quem fala muito, está sempre exposto e sem argumentos.
* Evite conviver com pessoas maldosas, faladeiras e rancorosas, assim como os lugares onde possivelmente você encontrará este tipo de gente. As suas defesas naturais imediatamente entram em ação, quando você esta nesta situação, provocando um desgaste energético muito grande, que possivelmente você precisará nos trabalhos medicinais.
* Seja sempre alegre, prestativo, sincero e honesto, pois as pessoas esperam encontrar em você, um espelho do seu mentor espiritual.
* Cuide sempre de andar limpo, perfumado, organizado e bem alimentado (que é diferente de comer muito). Seu corpo deve ser devidamente preparado para receber um amigo fiel. Dê a este amigo as condições mínimas para que ele possa executar seu trabalho.
* Controle sempre seu medo. O medo faz parte de todos nos, mas deve ser superado pela certeza no seu Guia espiritual, que conhece bem os seus limites. Se você tem medo do desconhecido e mesmo assim segue em frente, você é corajoso. Se você não tem medo do desconhecido e mesmo assim segue em frente, você só é irresponsável.
* Adquira o hábito da oração espontânea (não decorada). Estas orações exigem sua concentração nas palavras e uma busca de sentimentos superiores para inspiração, diferente
da oração decorada, que é pronunciada da boca para fora de forma mecânica e sem fé.
* Faça caridade sempre, independente da pessoa, seja por boa intenção, necessidade, amor e até mesmo por vaidade. À cidade quando se tem pouco a oferecer é sentimento nobre, quando se tem muito, é obrigação. E importante lembrar, que a ajuda financeira é apenas uma das milhares de alternativas possíveis e com certeza é a menos importante.
CONSIDERAÇÕES FINAIS: Esperamos ter esclarecido e levantado a ponta do véu que encobre a verdadeira ritualística da Umbanda. É evidente que os assuntos foram explicados a título de informação e esclarecimento, cabendo ao aprofundamento destes tópicos ao mestre de iniciação ou as entidades autorizadas para tal.
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Simpatias para uma vida feliz.
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